Normalmente não dedico muita atenção a este tipo de eventos — eu sei, eu sei,… devia, mas não dá tempo para tudo —, mas este chegou-me via o designer Nuno Vargas e chamou-me logo à atenção.
A Metrolab / AMPorto está à procura de Designers e de Programadores para participarem numa hackathon que visa dinamizar ecossistemas inovadores em torno de desafios concretos nos municípios da Área Metropolitana do Porto. Continue reading “Hackathon Metrolab”
A preparação de uma arguição, levou-me a uma tarefa que já queria fazer há algum tempo: o levantamento das teses e dissertações sobre tipografia. Para já apenas corri a pesquisa apenas no repositório aberto da FBAUP, pois conheço já alguns trabalhos. Dos mais de 130 resultados, acabei por identificar e filtrar 10 dissertações de mestrado (aprox. 8% dos resultados catalogados com a palavra chave “tipografia”) e 2 teses de doutoramento.
PDF com a lista de atalhos do Blender 2.5, disponível para download no Scribd
Este fim-de-semana dei a formação de introdução à modelação com o Blender 2.5 na Audiência Zero, que já tinha anunciado aqui. Foi bastante bom (podia ter sido melhor, é verdade), principalmente para mim, porque me obrigou a aprender e sistematizar uma série de coisas antigas e outras novas sobre o Blender e sobre a modelação… Aproveito o lanço e a loucura provocada pelo cansaço para anunciar que estou a disponibilizar no Scribd uma lista de atalhos para a introdução à edição e modelação no novo Blender. A lista e o que foi leccionado na formação foi bastante extenso—74 comandos no total!… Por isso, aqui está, um pdf em alta, pronto para download e imprimir (já vai na 3ª versão ampliada e estou a trabalhar na próxima actualização):
Profundidade de Campo (Depth of Field - DOF) no Compositor do Blender 2.5
No próximo fim-de-semana vou dar uma formação de Modelação 3D na Audiência Zero (AZ), com a nova versão do Blender 2.5. Nos últimos posts fui deixando no ar a data, mas agora é definitivo—Sábado e Domingo 20 e 21 de Novembro.
Já há poucas inscrições disponíveis, por isso não percam a oportunidade e inscrevam-se já. O Workshop decorre nas instalações da AZ das 10:00 às 13:00 e das 14:30 às 18:30 está dividido em 4 módulos com os seguintes conteúdos* para cada um dos 4 blocos do fim-de-semana/formação…
Indeciso entre uma faca, uma faca de carne, ou um cutelo, apliquei neste fim-de-semana o golpe final na abóbora que andava a modelar para o concurso de Halloween do Blender-PT iniciado na passada Conferência na Audiência Zero. Desenho da geometria básica, aplicação de materiais, aos modifiers e texturas, etc… no final deu mais trabalho do que estava a contar, mas definitivamente, o dobro do gozo—os prémios continuam a ser atractivos (quero muito experimentar aquele SpaceNavigator), mas há muita gente a participar com bons modelos… (ainda tenho um restinho de esperança)
Polly Pumpkween is dead. Long live Polly! Entrada pessoal no concurso do Blender-PT
O processo neste fim-de-semana, ou melhor, num pouco do Sábado e num pouco deste Domingo (entre o almoço e jantar de famíla) consistiu em fazer um upscale à geometria da abóbora—que começou em poly-by-poly—através de box modelling, com e sem o Proportional Editing ligado. Depois apliquei os modifiers (essencialmente o Subsurf), mas com o cuidado de tentar manter os vincos pretendidos. Por fim, não consegui carregar as texturas como queria—por um lado por não arranjar imagens de texturas de abóboras com qualidade, por outro porque só tinha pouco mais de uma hora para o acabar… apliquei só uma textura com mapeamento UV à língua. Esta, apesar de estar no sítio, não ficou à escala—precisava se mais “miudinha”— mas já foi um grande avanço.Dá para ter uma ideia do que aí vinha para a pele da abóbora, certo?
Time-lapse dos passos finais no Vimeo
Apesar de não se notar (muito), mudei a faca para um cutelo e calibrei as luzes do interior da abóbora. Desta feita, voltei a fazer um time-lapse dos últimos passos… mas ainda sou muito trengo com esta nova versão do Blender—o trabalho foi todo feito com o Blender 2.54 e 2.55. Alguns dos render iniciais foram testados com o LuxRender 0.71 (ainda vou deixar um a fazer hoje à noite, para ver se o modelo já entra bem com o Subsurf e os vincos sem auto-smooth). Podem ver na minha página do Vimeo: http://www.vimeo.com/16600869
Um factor crucial para a diversão e motivação foi ter conseguido ler aproximadamente as primeiras 100 páginas do livro Blender Foundations: The Essential Guide to Bldender 2.6 do Roland Hess—essencial para os iniciados e para quem quer fazer a transição do 2.49 para esta nova versão!
Deu para relembrar uma série de atalhos que já me tinha esquecido e para aprender uma série de técnicas que ainda não domino… O livro é bem melhor do que o da versão 2.42, que já aqui recomendei anteriormente—explica muito bem todos os passos iniciais, de forma bastante ilustrada e completa. Tal como se apresenta no início, não é um manual de referência das opções do software, mas sim um manual de todos (!) os processos necessários para a realização de uma animação dentro do Blender. Ensina ainda a usar o node compositor—com o que hei-de experimentar fazer um render com profundidade de campo (Depth of Field—DOF) dentro do Blender! Até hoje este manual da Focal Press parece-me o melhor que já li (e acreditem que já passei os olhos por quase todos os manuais que estão publicados—Packt, Sybex, APress, FriendsofEd, FCA,…). Enfim… recomendo MUITO!
Para a imagem final, ficou a faltar fazer/experimentar:
Textura UV da abóbora exterior e interior (tenho que melhorar o corte por seams… o desdobramento UV ficou muito confuso…);
Melhorar/levantar o sangue (tensão superficial) junto da língua e por baixo da abóbora;
Melhorar a textura da língua (usar uma língua de vaca?);
Fazer o render com o Node Compositor + DOF);
Comparar o render com renders feitos com o LuxRender e com o LuxRays/SmallLuxGPU (este último ainda não o instalei, talvez no próximo fim-de-semana)
Instalei para experimentar e já configurei o LuxRender. Vem mesmo a calhar, porque estava a dar em doido com os quirks na interface da minha versão, que espero já não existirem e, para além do mais, acho que tinha estragado o meu LuxBlend hoje de manhã… veio mesmo a calhar, esta nova versão!
Printscreen do site oficial
Aproveitei e fiz um pequeno tutorial no post do Mags a explicar como colocar o LuxRender a trabalhar com o Blender. Aqui vai uma réplica ligeiramente editada:
O LuxRender, é um motor de render (physical/unbiased) alternativo ao(s) renderer(s) do Blender para quando se precisa de imagens (muito) realistas. Qualquer coisa parecida a usar a opção de Ambient Occlusion em esteróides!Para este motor funcionar correctamente, é necessário preparar os ficheiros da cena para o render. Como que “traduzir”o comportamento das luzes, dos materiais, etc, para o LuxRender poder interpretar, uma vez que os algoritmos são diferentes.
Para isso existe uma framework de exportação + um script (LuxBlend25) que automatizam a maior parte do trabalho. É apenas necessário mapear algumas definições no Blender. Ora então um guia rápido:
1. Descarregar o Renderer: http://www.luxrender.net/v/download
2. Instalar o Renderer (basta correr o instalador);
A nova versão 2.5 do Blender já têm a framework incluída. Se for a vossa, ignorem o passo 3 e 4.
4. Colocar a framework no sítio indicado:
Once you have an unpacked copy on disk, you should copy the folder named “extensions_framework” into your <blender scripts>/modules/ folder. Alternatively, you can save the files at any location you like and add the path to the “Scripts” path in Blender’s preferences.
Once you have an unpacked copy on disk, you should see a folder called “src”. Inside this folder, there is a folder called “luxrender”. Copy this “luxrender” folder into your <blender scripts>/addons/ folder.
Teste rápido (~2:30) com o LuxRender (non-biased renderer) no Blender 2.5—adoro a língua!
Acabei de desenhar a geometria básica e estive a testar alguns renders de geometria com luzes simples*.
Para já fica assim. Vou colocar online no fórum Blender-PT (http://forum.blender-pt.com/topic.php?id=529), mas, na próxima sexta-feira, vou redesenhar a geometria toda e tentar um render no LuxRender completo (quem sabe quanto tempo demorará) já com a versão 7.1 deste motor (tenho que actualizar o meu Blender).
Teste de Time-lapse da evolução do modelo no Vimeo (construído com a ferramenta gratuita Time Lapse Assembler)
Nessa altura vou ter que ter mais atenção aos polígonos (não pensei que se notasse tanto as falhas), e vou ter que arranjar maneira de ter as curvas bem suaves ao mesmo tempo que mantenho os vincos de quebra (especialmente na língua) bem marcados. O Belerique bem que me avisou (obrigado Luís), mas a preguiça e a pressa são inimigos de… bom… tudo! De qualquer forma, assim até vai ser mais rápido e limpo para fazer um time-lapse como deve ser (vejam a experiÊncia que fiz ontem: http://www.vimeo.com/16449337)
Geometria em modo perspectiva no ficheiro de teste do LuxRender
Por fim, o meu Blender 2.5 está a dar-me muitos problemas. Vou ter que descobrir o que são, ou contornar:
a emulação das teclas numéricas “cola”;
o viewport atrofia com os comandos de navegação;
O LuxBlend gera um ficheiro corrupto a partir dos meus originais (é algures no ficheiro, apesar de se queixar da geometria)…
Mas pronto. Para já… fica uma galeria com mais imagens. Espero que gostem. Digam coisas!
Geometria em modo perspectiva no ficheiro de teste do LuxRender